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Profissional Independente: Axiologia Principiológica

Atualizado: 30 de mai. de 2023


O trabalhador independente, obrigatoriamente, tem de definir uma base de princípios sólida, que respeite e cumpra. Aliás, diria mais: trata-se de uma conditio sine qua non da sua sobrevivência no mercado.


Naturalmente, é importante ressalvar que não se trata de uma axiologia exclusiva do trabalhador independente, o que seria do mercado de trabalho se não fosse um padrão de aplicabilidade geral. Com efeito, a incidência relativamente aos trabalhadores independentes opera num patamar distinto.


Sejamos honestos, o ser humano é procrastinador por natureza, a diferença reside no modo como encara, contorna ou combate essa tendência. Um trabalhador dependente, em última análise, é externamente influenciado – ou até coagido – na manutenção e cumprimento desse padrão de princípios necessários ao prosseguimento de qualquer atividade.


Já o profissional independente está por sua conta. Necessita de descobrir métodos que visem não apenas manter um determinado padrão axiológico, mas que permitam também superá-lo, evitando assim descuidos fatais nos dias mais complicados.


É nessa medida que releva a ficção entre “Chefe” e “Empregado”, para recorrer à simplicidade das palavras.


É evidente que para o desempenho de uma atividade bem sucedida, é fundamental gostar do que se faz. Mas é a autoridade do “Chefe” que o obriga a levantar às 6h da manhã, nos dias de maior cansaço, sabendo que não receberá nenhuma reprimenda externa se não o fizer.


Pessoalmente, acontece ter que negar a amigos ou familiares a presença em algum programa de lazer, na base de declarações como “O chefe não me dá folga nesse dia” ou “O chefe anda um pouco tirano”; enfim, afirmações em que está ínsito algum humor.


A verdade é que, ainda que se apresente em jeito de brincadeira, na perspetiva do profissional independente, é importante compreender a seriedade subjacente. Não o fazer, pode ser o princípio do fim, gerar desleixo e inquinar todo o esforço empregado até então.


É preciso notar que os princípios e regras definidas são as matrizes responsáveis pelo sucesso ou fracasso. É certo que o fracasso se pode manifestar por outras razões, mas sem uma base sólida de princípios, torna-se inevitável.

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